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Como aprendo ??
Como aprendo ??

  E aí pessoal, beleza??!! A partir desta página, daremos início ao Curso Básico de Bateria, onde terei o imenso prazer em estar abordando assuntos históricos, teóricos, técnicos e práticos, partindo da iniciação, seguindo uma ordem progressiva de desenvolvimento, voltado a esse instrumento maravilhoso, contagiante e inigualável, ritmicamente falando, “a bateria”.
    Qualquer dúvida ou sugestão, por favor, e-mail no garoto! 

    Nesta página vamos conhecer um pouco melhor o instrumento, sua história, suas peças, e sua principal ferramenta. Vamos ela:

A BATERIA
    
    É um instrumento de percussão, constituídos por várias peças (tambores e pratos) de timbres e tamanhos diferentes, tocados por uma só pessoa.
    A palavra "bateria" refere-se a um conjunto de instrumentos de percussão de uma orquestra (ou de uma escola de samba, por exemplo) tocados por várias pessoas. Com base nisso, foi atribuído o mesmo nome ao conjunto de instrumento tocado por uma só pessoa, a BATERIA.

HISTÓRIA
    Inspirada nos tambores africanos, a bateria surgiu com a invenção do pedal de bumbo e do tripé de sustentação da caixa, pois com isso tornou-se possível agrupar várias peças em um único instrumento. Isso foi nos Estados Unidos, em meados de 1900. Naquela época, usava-se bumbo, caixa, ton-ton e prato. O chimbal só foi introduzido a bateria por volta de 1930.
    Naquela época, a bateria tinha pouca posição de destaque, o máximo que podia fazer era marcar o tempo! Essa concepção só foi mudada, graças a um baterista chamado Gene Krupa, que inovou a forma de se tocar bateria.

PEÇAS DA BATERIA
    A bateria é um instrumento modular, podendo conter vários tambores e pratos, além de outros acessórios (agogô, carrilhão, etc). Recomenda-se ao iniciante, uma bateria somente com as peças básicas. Abaixo temos uma figura de uma bateria, com o respectivo nome de cada peça.


    A bateria é basicamente composta por pratos (ataque, chimbal e condução) e por tambores (caixa, ton 1, ton 2, surdo e bumbo).
    Existem ainda outros tipos de pratos e tambores, mas geralmente se tratam de acessórios.


AS BAQUETAS


    São aqueles dois "pauzinhos" que utilizamos para tocar bateria. Elas são as principais ferramentas do baterista. Quando tocamos, as baquetas são como se fosse nossas próprias mãos, ou seja, ela será uma continuação dos braços.
    Existem vários tipos de baquetas, variando em seu tamanho, peso, espessura. Cada tipo geralmente é indicado a um determinado estilo musical. Mas os tipos de baquetas também podem ser escolhidos, levando em conta o gosto pessoal.
          
    Os dois tipos de baquetas mais utilizados são os modelos 5A e 5B.
    As baquetas modelo 5A são as mais utilizadas, não são nem pesadas nem leves. São muitos indicados para iniciantes, e a estilos musicais não muito pesado (pop, rock, country, samba, reggae, etc).
    Já o modelo 5B é um pouco mais pesado. São indicados para práticas de exercícios técnicos e a estilos de música um pouco mais pesada (hard-rock, heavy-metal, etc).
    As baquetas podem ter pontas de nylon ou ponta de madeira. As baquetas com ponta de nylon tem um som mais brilhante, agudo". Já a baquetas com ponto de madeira tem um som mais "macio, aveludado", principalmente quando tocamos nos pratos. A escolha é uma questão de gosto, leva-se em conta também, o fato das baquetas com ponta de nylon durarem mais, além de conservar o instrumento.

    A propósito, se você ainda não tem um par de baquetas, já vá providenciando um, mesmo que ainda não tenha bateria.

central batera !

 Oi Galera! Como se saíram com a aula passada (leitura rítmica 2), deu pra entender legal a relação da semínima com a colcheia? Espero que sim, pois essa relação estará sempre presente nos próximos exercícios. Uma ótima dica é dar um repassada em todas as aulas, pois assim você estará reforçando tudo aquilo que aprendeu até aqui. OK??!!
    Nesta aula vamos começar a estudar as BATIDAS de Bateria!!! Ehhh (até que enfim, né?). Essas batidas podem ser utilizadas nos mais variados estilos musicais (rock, reggae, pop, funk, etc), e são essenciais para o desenvolvimento rítmico e da coordenação motora. Mas antes de toca-las, vamos aprender...

COMO PRATICAR




    1. Primeiramente, comece tocando somente as notas de CHIMBAL (mão direita), em um andamento LENTO, contando os tempos do compasso em VOZ ALTA (1 e 2 e 3 e 4 e). Veja a representação ao lado.



    2. Ao se sentir confortável com a condução do chimbal, acrescente mais um membro, o BUMBO. Veja como exemplo a 1ª batida, o bumbo será executado simultaneamente com as notas de chimbal nos tempos “1 e 3”.



    3. Após passar pelas duas etapas acima, toque a batida acrescentando o terceiro membro, a CAIXA. Pronto! Já está tocando a batida.




BATIDAS 1




Descrição dos Exercícios:

  • Batidas com o chimbal em colcheias.
  • Notas de caixa e bumbo em semínimas. 

        Pratique primeiramente de uma forma lenta. Não tenha pressa. A qualidade e mais importante do que a quantidade ou velocidade! Siga as orientações acima e Mãos a Obra!




        Pratique repetidas vezes cada batida, de preferência um pouco por dia. Após domina-las, tente acompanhar o ritmo de alguma música, utilizando qualquer uma das batidas acima.

OLÁ PESSOAL!!! E aí, já estão com as baquetas em mãos? AINDA NÃO??!! Pois então vamos IMPROVISAR uma! Sem essa de caneta, lápis, etc... Peque um cabo de vassoura (infantil) e faça um par de baquetas com 40 cm de comprimento, e pronto! Mãos a obra! (ou melhor, compre um par, não é tão caro assim, até em loja de cds você acha).    Já com as baquetas EM MÃOS... Nessa página vamos observar atentamente a forma correta de segurá-las e manuseá-las, utilizando a pegada moderna (onde ambas as mãos seguram a baqueta da mesma forma). Vale a pena lembrar que existem outros tipos de pegada (como a pegada tradicional), mas não recomendo aos iniciantes, pois cada mão segura a baqueta de forma diferente, dificultando assim a assimilação.    Para melhor exemplificar, vamos dividir os dedos da mão em duas partes: uma delas é o que chamamos de “pinça” (dedo indicador e polegar), e a outra chamamos de “mola” (dedo médio, anular e mínimo).    Veja nas figuras 1 e 2, a forma correta de segurar a baqueta. Note que o polegar e o indicador (pinça) estão na mesma altura, pressionando relaxadamente a baqueta, enquanto os outros dedos (mola) apóiam a baqueta como se fosse um único dedo.    Observe também que a baqueta não sai da mão, ela vai somente até a linha do pulso, e fica alinhada com o antebraço (como se fosse uma continuação dele). Isso vale para ambas as mãos.



    Seguindo as instruções acima de “pinça e mola”, vamos incluir e observar agora, o posicionamento das mãos, dos braços e dos antebraços, na hora de executar os toques.    Veja as figuras 3 e 4. Repare que as unhas polegares estão uma de frente para a outra (de lado), os braços estão relaxados e próximos ao corpo (não colados), os antebraços juntamente com as baquetas, formam um “triângulo” e miram o centro da caixa.    Além disso, é muito importante manter uma boa postura, e tomar cuidado com os “maus hábitos”, como apoiar a mão na perna, movimentar o corpo, etc.



Dica: Observe outros bateristas tocando, vá a shows, assista ensaios, pergunte e tire dúvidas com quem já toca, ou seja, corra atrás!!!


Aplicação Prática


Antes de começar, não esqueça observar e de recordar alguns detalhes:# Postura;# Posicionamento de pinça e mola;# Braços relaxados e próximos ao corpo;# Execute os toques movimentando somente o pulso;# Deixe a “caixa” (ou qualquer outro objeto em que for tocar) um pouco abaixo da linha da cintura (veja a figura 3);# Comece BEM DEVAGAR, aumentando a velocidade aos poucos, na medida em que for dominando os exercícios.

    Para cada exercício abaixo, temos quatro tempos (1, 2, 3 e 4), que servirão como referência, e devem ser contados com cadência e em voz alta, REPETIDAMENTE (dica: siga a cadência dos segundos do relógio). E para cada tempo, devemos executar um toque na caixa*, utilizando a baqueta correspondente (D=direita ou E=esquerda).

Exercício 1
Tempos     1     2     3     4
Mãos         D     E     D     E


Exercício 2
Tempos     1     2     3     4
Mãos         E     D     E     D


Exercício 3
Tempos     1     2     3     4
Mãos         D     D     E     E


Exercício 4
Tempos     1     2     3     4
Mãos         E     E     D     D


* Caso não possua “caixa”, nem “borracha de estudo”, pratique em qualquer superfície plana (ex.: uma cadeira com uma toalha de rosto em cima).

 Olá Pessoal!!! E aí, como anda o manuseio das baquetas? Tranqüilo??!! Vale a pena lembrar que aqueles exercícios são o “arroz com feijão” do baterista, pois são MUITO utilizados, por isso, estude-os diariamente. Caso precise de um estímulo motivacional, aí vai um: “A prática é a mãe da habilidade”.
    Nesta aula vamos abordar o essencial da teoria musical, voltada ao estudante de bateria. A assimilação dos seus elementos é fundamental para que possamos prosseguir com as próximas aulas. Pois então, vamos dedicar uma atenção especial a essa aula. 

Qualquer dúvida, não pense duas vezes: anfago@ig.com.br.


TEORIA MUSICAL


    Em toda prática existe uma teoria com o intuito de facilitar o aprendizado; na música não é diferente, por isso julgo indispensável, o estudo básico da teoria musical, para que o seu desenvolvimento tenha uma base sólida, pois facilitará a assimilação e a aplicação dos elementos técnicos e práticos que veremos nas próximas aulas.



A MÚSICA


    É uma arte universal. É a mais sublime criação humana. É a arte de nos expressarmos através dos sons. Os elementos que compõe a música são: Som, Ritmo, Melodia e Harmonia.

SOM - é tudo aquilo que impressiona o ouvido. É o resultado da vibração dos corpos. E a qualidade pela qual distinguimos os sons são: altura, duração, intensidade e timbre.

 
  • altura - são os sons médios, graves e agudos. São representados pelas notas musicais: dó, ré, mi, fá, sol, lá e si. No caso da bateria, não utilizamos notas musicais, e sim, peças da bateria (chimbal, caixa, bumbo, pratos, etc). 

 
  • duração - é o maior ou menor tempo produzido pelo som. Na música a duração do som é representada pelas Figuras de Notas (veremos abaixo). 

 
  • intensidade - refere-se ao volume do som. Na música são representados pelos sinais de dinâmica. Veja alguns deles: pp (muito fraco); p (fraco); mp (meio fraco); f (forte); ff (fortíssimo).

 
  • timbre - é a característica própria de cada instrumento. É pelo timbre que distinguimos um som da mesma altura, duração e intensidade, produzidos por instrumentos ou vozes diferentes (se uma música está sendo executada por um piano, ou por um violino, ou por uma flauta, etc). 

 



RITMO - conhecido também como CADÊNCIA. O ritmo está presente em todas as coisas (na batida do coração; nos ponteiros do relógio; numa marcha militar; no sistema solar; etc...), portanto ele é uma lei universal. O ritmo é completamente independente da música, mas a música não dispensa o ritmo. 
Para ficar mais clara a assimilação sobre o ritmo, observe, por exemplo, o “ponteiro de segundos” de um relógio, nele temos um movimento contínuo e uniforme. A cada segundo, o ponteiro se desloca precisamente. Agora tente acompanha-lo batendo palmas. Ao fazer isso, você estará acompanhando o RITMO do relógio. O ritmo pode ser lento, médio ou rápido. Denominamos a velocidade do ritmo de “ANDAMENTO”. Por exemplo: o andamento dos “segundos do relógio” tem uma velocidade de 60 batidas por minuto (bpm), essa velocidade é considerada lenta. O andamento pode ter 80, 120, 200 bpm!!! Para marcarmos esses andamentos com precisão, utilizamos um aparelho chamado de “metrônomo”.

MELODIA - é um conjunto de sons sucessivos. Quando você canta: "parabéns pra você, nesta data querida...", você está cantando a melodia da música. 

HARMONIA - é uma combinação de sons simultâneos. Por exemplo: um acorde; ou quando tocamos bumbo e prato ao mesmo tempo.



NOTAÇÃO MUSICAL


    A notação musical é composta por elementos que constituem a escrita musical, tais como: notas, pausas, claves, sinais, etc... E é com esses elementos que escrevemos uma partitura. Mas para escrevermos uma partitura utilizando os elementos da notação musical, é necessário uma pauta, ou um pentagrama.


    O pentagrama é constituído por 5 linhas e 4 espaços, contados de baixo para cima, é nele que escrevemos e lemos uma partitura ou um exercício musical (veremos sua utilização nas próximas aulas).

Morfologia da palavra PENTAGRAMA: Penta (cinco), Grama (linha). 


Obs.: O pentagrama pode conter espaços suplementares inferiores e superiores. Antes de começarmos a tocar qualquer instrumento, devemos aprender a notação musical, forma universal, pela qual a música é escrita, e que proporciona um total aproveitamento do estudo.

FIGURAS MUSICAIS


    Figuras musicais são valores que indicam a DURAÇÃO DO SOM. É através delas que sabemos, se um determinado SOM (nota) ou SILÊNCIO (pausa) tem uma duração longa ou curta. Também são conhecidas como FIGURA DE VALORES.
    As figuras musicais podem ser FIGURAS DE NOTAS (positivas), ou FIGURAS DE PAUSAS (negativas).

FIGURAS DE NOTAS, também são conhecidas como valores positivos, figuras positivas ou ainda duração, são figuras que indicam a duração do SOM. 
FIGURAS DE PAUSAS, também são conhecidas como valores negativos, figuras negativas ou pausas. Elas determinam a duração do SILÊNCIO, ausência de som. 

    Cada figura positiva (de nota) tem uma figura negativa (de pausa) equivalente. O nome utilizado por ambas é o mesmo, a única diferença entre elas é que, a figura de nota exige uma execução que emita som; já a figura de pausa, exige um espaço de tempo em silêncio, conforme o valor de duração da figura.

Veja abaixo as principais Figuras Musicais:


    Nenhuma figura tem uma duração pré-determinada, o que existe é uma relação de "metade e dobro" entre uma figura e outra. Ex.: A semibreve é a figura de maior duração, ela equivale a duração de 2 mínimas. A mínima equivale a duração de 2 semínimas, e assim por diante. Veja essa comparação no quadro abaixo.
    O número de referência (veja no quadro acima) é utilizado para representar a figura musical em uma fórmula de compasso. Entenderemos um pouco melhor a sua utilidade, estudando o assunto fórmulas de compasso (um pouco mais abaixo). É essa fórmula que irá determinar a duração exata das figuras e quantos tempos terá o compasso.

Quadro Comparativo das Figuras:


Obs.: Para facilitar a leitura, podemos agrupar os “colchetes” das notas. Veja:



COMPASSO


    É uma divisão da música em partes iguais ou variáveis, e é constituído por tempos. O compasso é o responsável pela cadência rítmica da música.
    Quando escutamos uma música, e a acompanhamos, batendo com o pé no chão ou batendo palmas, nós estamos simplesmente acompanhando os tempos do compasso.
    Os compassos podem ser: binários (2 tempos), ternários (3 tempos), ou quaternários (4 tempos). Existem ainda outros tipos de compassos com 5, 6, 7 tempos, mas não são muito utilizados na música popular.

Ex.: Imaginem que os asterisco abaixo é algo sem compasso:

*************************************


Agora vejam os asterisco abaixo com compasso:

|****|****|****|****|****|****|****|****|


Dessa forma fica mais organizado!

Para separar um compasso do outros, utilizamos a BARRA DE COMPASSO.



FÓRMULA DE COMPASSO


    É um sinal que indica a unidade de compasso e a unidade de tempo. Em outras palavras quer dizer: quantos tempos terão o compasso, e qual figura de nota (ou pausa) equivalerá a um tempo.
    Escrevemos a fórmula de compasso geralmente no começo da pauta. A fórmula de compasso é indicada através de dois números sobrepostos, separados pela 3ª linha do pentagrama. 
    O primeiro número (numerador) indica a unidade de compasso. O segundo número (denominador), indica a unidade de tempo. 

Exemplo de uma fórmula de compasso:



  • Numerador - indica quantos tempos terá o compasso. 
  • Denominador - indica qual figura equivale a 1 tempo. (ver nº de referência no quadro das figuras musicais). 

        Analisando a fórmula de compassos acima, podemos dizer que o compasso terá 2 tempos, e a figura que equivale a 1 tempo é a semínima (o denominador "4" refere-se a semínima. Veja no quadro das figuras musicais).

    Exemplo: Segundo a fórmula acima, cada compasso terá "2 tempos". A nota que equivale a "1 tempo" é a semínima. Então um compasso equivale a "2 semínimas". Veja abaixo:




    Também podemos utilizar, figuras que equivalem a "2 semínimas", para preencher o compasso (veja o quadro comparativo das figuras musicais). Exemplo:




    Após entender os exemplos acima, você estará apto a usar qualquer figura, que somando-as, equivalem a 2 semínimas por compasso (inclusive as pausas). Veja:




        Com base na "semínima" (fórmula de compasso com o denominador "4"), sabemos qual é a duração exata das demais figuras, pois se a semínima equivale a 1 tempo, a nota que está acima, a "mínima", equivalerá "o dobro, 2 tempos", e a nota que está abaixo, a "colcheia", equivalerá "a metade, 1/2 tempo", e a "semicolcheia", "1/4 de tempo".

    Vamos tentar colocar isso em prática!

        Imagine que os segundos do relógio seja igual a "1 tempo", a cada 2 segundos, temos um compasso. Tendo como base, a fórmula acima, a duração da semínima será de 1 segundo, a duração da mínima (que é o dobro) será de 2 segundos, a duração da colcheia (metade) será de meio segundo, e assim por diante.
        Mas como saber a duração exata de 1/2 segundo, ou 1/4 de segundo? É fácil! Olhe para o ponteiro de segundos do relógio, e comece a acompanha-lo com palmas, precisamente, contando "1 2". Fazendo isso, você está tocando a "semínima" (uma nota por tempo). Agora bata duas palmas por segundo, ambas com o mesmo intervalo de duração, contando "1 e 2 e" (o "e" é a palma que está entre um segundo e outros). Fazendo isso, você está tocando a "colcheia" (duas notas por tempo). O que você fez foi simplesmente dividir a semínima por dois, resultando em duas colcheias. Se você bater quatro palmas por segundo (iguais em seus intervalos de duração), você estará tocando a "semicolcheia".

    Nós estudaremos um pouco melhor isso na seção de leitura rítmica.

        É muito importante a compreensão da relação entre as figuras (metade e dobro), para que não haja dúvida na parte de leitura rítmica, e conseqüentemente na execução.

        Existem ainda outras fórmulas de compasso (veja ao lado), indicando outros tipos de unidade de compasso e de tempo. Lembre-se: O número de cima indica quantos tempos terá o compasso, e o número de baixo indica qual nota valerá um tempo. No caso da primeira fórmula ao lado, o compasso terá 2 tempos, e a nota que valerá 1 tempo será a mínima (veja o nº de referência no quadro das figuras musicais).



    VAMOS PRATICAR ALGUNS EXERCÍCIOS


    1. Uma Semínima equivale a quantas Colcheias?
    2. Uma Colcheia equivale a quantas Semicolcheias?
    3. Quantas Colcheias eu preciso para equivaler uma Mínima?
    4. Quantos tempos têm o compasso e qual nota equivale a um tempo, em uma fórmula de compasso 3/4?
    5. Um compasso tem quatro tempos e a nota que equivale a um tempo é a mínima. Qual é a fórmula de compasso?

    A resposta correta de cada exercício, vocês poderão conferir na próxima aula. Ou solicite-me através do meu e-mail:anfago@ig.com.br

E aí galera!!! Tudo ÓTIMO??!! Espero que SIM! Antes de começar, gostaria de agradecer desde já os elogios e comentários que venho recebendo através de e-mails. Um GRANDE ABRAÇO a todos!.
    Nesta aula vamos aprender a escrita da bateria, também vamos praticar alguns exercícios envolvendo os pés, visando o desenvolvimento da coordenação e da cadência. A propósito, não esqueçam de continuar estudando os exercícios para as mãos, utilizando as baquetas (aula 2), a desenvoltura dos toques é uma conseqüência da prática diária, em outras palavras: “A REPETIÇÃO É A MÃE DA PERFEIÇÃO”.

    Vale a pena lembrar que, a assimilação da aula anterior (teoria básica) é fundamental para podermos prosseguir com os estudos. OK??!! Se possível, estude-a novamente.
Em caso de dúvidas, clique aqui.

Já com a teoria básica na cabeça... Vamos seguir em frente...


ESCRITA DA BATERIA (Nomenclatura)


    Uma NOTA MUSICAL (semibreve, mínima, semínima...) contém DUAS informações: DURAÇÃO e ALTURA. No caso da bateria, a “altura” refere-se à PEÇA que será tocada (caixa, bumbo, prato, etc).
    Abaixo, vamos conhecer as FIGURAS que REPRESENTAM as PEÇAS DA BATERIA no pentagrama (as principais). O que determina isso, é o “ESPAÇO” ou a “LINHA” do pentagrama onde a figura esta escrita. Vejamos:




OBSERVAÇÕES:
1. Veja na aula 1, a figura da bateria, com o nome de suas respectivas peças.
2. Geralmente, escrevemos a cabeça da nota com um "X", quando a peça da bateria é de metal, tais como pratos e aros. 
3. Existem ainda, outras peças de bateria, como pratos de efeitos (splash, chinas), agogôs (cowbell), e conseqüentemente cada peça tem sua respectiva representação no pentagrama. Mas primeiramente vamos nos acostumar com as peças básicas da bateria.

    Vamos analisar um exemplo prático de escrita da bateria, utilizando peças diferentes, conforme a nomenclatura acima.
    Abaixo temos uma batida de bateria em um compasso 4/4. Como todas as notas abaixo são “semínimas”, segundo a fórmula de compasso, teremos uma “semínima” por tempo (dúvida sobre isso consulte a aula anterior). Porém, em cada tempo, temos duas notas que estão sendo executadas simultaneamente.
    No PRIMEIRO tempo temos: chimbal e bumbo; no SEGUNDO: chimbal e caixa; no TERCEIRO: chimbal e bumbo; e no QUARTO: chimbal e caixa. Veja:




Deu pra sacar a importância da nomenclatura, sem ela não saberíamos em que peça tocar!


EXERCÍCIOS UTILIZANDO OS PÉS


 

    Como já vimos alguns exercícios envolvendo as mãos (aula2) nesta aula vamos observar e praticar alguns exercícios envolvendo os pés, mas antes, veja nas fotos ilustrativas ao lado, o posicionamento correto dos pés nos pedais (OBS: CHIMBAL com pé esquerdo. BUMBO com pés direito. Para os canhotos é só inverter). A princípio, movimente os pedais sem tirar o apoio do calcanhar sobre o pedal.





    Abaixo temos alguns exercícios que estão representados conforme a nomenclatura acima. Pratique-os primeiramente lento e com cadência (acompanhe algo que tenha ritmo: exemplo: os segundos do relógio, o ritmo de alguma música, ou utilize um metrônomo, caso tenha dificuldades, consulte a aula anterior).
    Se você ainda não possui bateria, pratique os exercícios batendo os pés no chão, sem levantar o calcanhar. (o importante é o desenvolvimento da cadência e da coordenação entre os pés).

Vamos a eles:



Legal, pessoal! Na próxima aula vamos dar continuidade aos estudos, praticando alguns exercícios envolvendo as mãos e os pés. Até lá!!!


RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS DA AULA ANTERIOR




1. DUAS Colcheias.
2. DUAS Semicolcheias.
3. QUATRO colcheias.
4. TRÊS tempos, e a nota que equivale a um tempo é a SEMÍNIMA.
5. A fórmula de compasso é 4/2.

Olá pessoal! Beleza??!! Já furaram o sofá da mamãe? Estão quebrando tudo??!! Desse jeito ela vai ser obrigada a te dar uma bateria. Brincadeirinha! Há outros meios!!! Por falar nisso estou recebendo muitos e-mails sobre “que bateria comprar”. Nas próximas aulas falaremos sobre isso.

    Bem, vamos lá. Nesta aula vamos praticar alguns exercícios para o desenvolvimento da coordenação, com o intuito de facilitar a execução das futuras batidas de bateria que iremos aprender. Vale a pena lembrar que uma aula complementa a outra. Caso tenha dificuldades, volte a aula anterior. Dúvidas? Já sabem: anfago@ig.com.br.
    Abaixo temos alguns exercícios utilizando apenas dois membros. Um deles, a MÃO DIREITA (destros) executará toques com a baqueta no CHIMBAL (mantenha-o fechado pressionando-o com o pé). O outro membro será: PÉ ESQUERDO (bumbo) ou a MÃO ESQUERDA (caixa). Para os canhotos, é só inverter tudo. Veja a nomenclatura abaixo:




COMO EXERCUTAR OS EXERCÍCIOS


    Analisando os exercícios abaixo, note que a MÃO DIREITA (no chimbal fechado) está marcando todos os tempos (1, 2, 3, 4), isso em todos os exercícios. Essa marcação deve ser precisa (conte os tempos em voz alta), ou seja, todas as notas de chimbal têm que ter o mesmo intervalo de duração (assim como o exemplo dos segundos do relógio - aula 3).
    As notas que estiverem abaixo do chimbal, deverão ser tocadas simultaneamente (ao mesmo tempo), podendo ser: chimbal e bumbo; ou chimbal e caixa.

Como exemplo, vamos analisar o primeiro exercício:

No 1º tempo, temos: chimbal e bumbo ao mesmo tempo; e no 2º, 3º e 4º tempos, temos somente o chimbal.

Pratique de preferência em um andamento lento. Vamos aos exercícios:




Obs.: No caso de não possuir bateria, improvise as peças utilizadas nesses exercícios. Exemplo: Chimbal por “tampa de panela”; Caixa por “balde ou lata”; Bumbo por “um movimento do pé tocando no chão”. O que vale é a intenção. Muitos bateras começaram assim!

   É isso aí galera, por hoje é só! Se a princípio tiver dificuldades, não se preocupe, isso é mais do que normal, vá com calma, comece por partes, tocando somente um dos membros (comece com o chimbal) e depois acrescente o outro. E como diz o meu amigo Chiquinho: “Vamosimbora” Lembre-se que é errando que se acerta. Pratique um pouco por dia, até se sentir confortável.

UM GRANDE ABRAÇO A TODOS!!!

 

Olá pessoal! O assunto hoje é “saber ler música”. Na minha opinião, tocar algum instrumento e não saber ler e escrever música é como se você não soubesse ler e escrever o idioma que fala. Você fica limitado. Você pode até falar ou tocar bem sem saber ler e escrever, mas fica limitado. E eu posso te garantir que saber ler e escrever música é muito fácil, muito fácil mesmo!!! Se você estudou e assimilou os elementos da teoria básica (aula 3), essa aula vai ser baba!
    Esse estudo irá facilitar muito na leitura dos exercícios que veremos mais pra frente, tais como: batidas e viradas. Lembre-se que você precisar saber ler para entendê-los.

Dúvidas? Sugestões? Comentários? Clique aqui.

   A Leitura Rítmica, refere-se a leitura das notas e pausas existente em uma determinada pauta ou partitura, de acordo com a sua duração. Antes deste estudo, é fundamental a compreensão da teoria básica (aula 3).


COMO PRATICAR?


  • 1º ESTUDO: Primeiramente, vamos praticar CANTANDO as notas em voz alta (taaaa) e marcando os tempos do compasso (1, 2, 3, 4) com PALMAS. Esse estudo é chamado de “solfejo rítmico”. Veja a representação abaixo:


    Obs.: Quando aparecer as pausas, a marcação do tempo deve continuar normalmente, porém devemos respeitar a sua duração em silêncio, pois como o próprio nome diz: são PAUSAS.

  • 2º ESTUDO: Depois de assimilar e praticar o 1º estudo (solfejo rítmico), vamos estudar a leitura rítmica executando as notas com as baquetas na caixa (ao invés de canta-las) usando toques alternados e contando os tempos dos compassos em voz alta (ao invés de bater palmas). Lembre-se que as “pausas” são pausas, a contagem dos tempos continua normalmente.


    LEITURA RÍTMICA 1 - EM SEMÍNIMAS


        Abaixo, temos uma pauta com 20 compassos, com figuras de SEMÍNIMAS (pausas e notas). Pratique primeiramente uma linha por vez. Somente após se sentir confortável com a leitura, pratique do começo ao fim, sem parar. Comece marcando os tempos com cadência, em um andamento (velocidade) lento!




    Bom pessoal, por hoje é isso aí. Na próxima aula tem mais!
    Até lá.