Estudou música desde criança em Ponta Grossa, Paraná, onde aprendeu canto, piano, violino e bandolim, além de teoria musical. Aos 13 anos já tocava e cantava profissionalmente. Trabalhou em casas noturnas como crooner, mas depois que foi para São Paulo passou a atuar principalmente como baterista. Tocou no Sambalanço Trio, ao lado de César Camargo Mariano (piano) e Humberto Claiber (baixo), no Sambossa Trio e no Quarteto Novo, do qual fazia parte Hermeto Pascoal.
No fim dos anos 60 mudou-se para os Estados Unidos, onde trabalhou com diversos músicos e chegou a fazer parte da banda de Miles Davis entre 1970 e 1972, junto com Chick Corea, Wayne Shorter e outros. Criou um estilo na utilização de variados instrumentos de percussão e foi aclamado pela crítica especializada, ganhando várias vezes o título "Melhor Percussionista do Ano".
Mais tarde formou bandas e atuou como solista sendo requisitado por artistas como Paul Simon, Quincy Jones e Herbie Hancock. Apresenta-se freqüentemente com a cantora Flora Purim, sua mulher desde os anos 60 e desenvolve trabalhos ligados a World Music, misturando Música Folclórica Brasileira, Marroquina e Africana. Atua também como produtor e educador em diversos países. Airto faz parte do grupo de músicos brasileiros mais conhecidos no exterior do que no Brasil.
Site: www.airto.com
Começou seus estudos musicais em 1976, na Escola Municipal de Música de São Paulo, tendo como professores os maestros Diogo Pacheco e Eleazar de Carvalho. Posteriormente ingressou na Fundação de Artes de São Caetano do Sul e no CLAM - Centro Livre de Aprendizado Musical, onde estudou bateria com o professor Chumbinho.
Adquiriu muita experiência tocando em bandas de baile no início de sua carreira. No início dos anos 80 passou para a ?elite? musical, gravando muitos jingles comerciais (alguns memoráveis, como ?Vem prá caixa você também. Vem?) e gravando discos e acompanhando artistas conhecidos do cenário musical, tais como Almir Sater, Edson Cordeiro, Belchior, Kiko Zambianchi, Sérgio Dias (Mutantes), entre outros. Com Guilherme Arantes, além de diversos shows, teve a oportunidade de se apresentar no MPB Shell, festival realizado pela Rede Globo de Televisão, onde a música Planeta Água foi premiada com o segundo lugar. Acompanhou por vários anos a dupla Sá & Guarabira, no auge de sua carreira, fazendo diversas turnês pelo Brasil.
Atualmente dedica-se quase que integralmente ao COM ? Centro de Orientação Musical, escola que fundou há 6 anos, procurando contribuir para a formação de novos músicos, com qualidade e consciência.
Com a saída de PA, entrou para o Mobilis em 2002.
Na família de Alex Buck, seu tio por parte de pai tocava bateria num grupo de rock e seu avô tocava jazz ao piano.
Alex começou a estudar flauta doce aos seis anos de idade, passando para o piano aos dez e para a bateria aos doze. Dentre suas lembranças musicais mais antigas estão as aulas de iniciação musical no CLAM (Centro Livre de Aprendizagem Musical, fundado e dirigido em São Paulo pelos músicos do Zimbo Trio) e o coral da Escola Nova Lourenço Castanho, onde estudou.
Foi aluno de Giba Favery, Pércio Sapia e Giba Estebez. Preferia estudar tocando junto com os discos, prática à qual atribui a maior parte de suas descobertas e de seu aprendizado.
Recorda-se dos métodos "Stick Control"(Ed. George B. Stone & Son, Incorporated), de George Lawrence Stone, e "All American Drummer - 150 Rudimental Solos" (Ed. Ludwig Music Co.), de Charles Wilcoxon.
Além dos já citados professores e livros, as aulas de piano com Silvia Goes e de bateria com Cuca Teixeira, Sandro Haick e Bob Wyatt foram decisivas na formação de Alex Buck.
Dos músicos com quem convive, os mais importantes para o baterista são Thiago Espírito Santo, junto com quem desenvolveu sua maneira de tocar bateria. "Ficávamos horas tocando no meu estúdio, estudando baixo e bateria, conversando e ouvindo discos, além de irmos ao Sanja (famoso bar paulistano dedicado à música) para ver os músicos mais velhos tocando."
Além dele, o guitarrista Michel Leme, a pianista Silvia Goes, o baixista Arismar do Espírito Santo e, mais recentemente, Dominguinhos são figuras decisivas na formação de Alex Buck.
Fonte: https://www.musicosdobrasil.com.br
Iniciei minha carreira em 1968 tocando no sexteto do saxofonista Vitor Assis Brasil durante dois anos.
Nas décadas de 70, 80 e 90 trabalhei com os seguintes nomes da MPB : Johnny Alf, Paulo Moura, Elza Soares, Ivan Lins, Célia Vaz, Norma Benguel, Victor Biglione, Paulo Sauer, Sidney Matos, Quarteto em Cy, Geraldo Azevedo, Haroldo Mauro Jr., Hélio Celso, Charles Rio, Fernando Moraes, Helvius Vilela, entre outros.
Em 1978/79 fiz parte da orquestra que fazia a trilha sonora da "Opera do Malandro" de Chico Buarque.
Desde 1998 dou aulas de especialização em Jazz no curso do baterista Fernando Torres.
Em 2000 ,juntamente com o baterista Fernando Torres produzi e apresentei os" Encontros Culturais dos Bateristas do RJ", realizados no Museu da Imagem e do Som, onde foram colhidos os depoimentos gravados em video de pioneiros da bateria brasileira tais como: Luciano Perrone, Plinio Araujo, Eloir de Moraes, Wilson das Neves e Juquinha. Estes depoimentos estão no acervo do MIS.
Toquei nos trios dos pianistas Haroldo Mauro Jr, e Hélio Celso sendo que com este último me apresentei no Chivas Jazz Festival com um tributo à Bill Evans (2004).
Em 2004 produzi (juntamente com Fernando Torres) e toquei no show "Tributo ao Baterista Eloir de Moraes."
Em 2002 e 2004 fiz a produção, juntamente com o baterista Fernando Torres, da comemoração dos 60 anos de carreira do baterista Plinio Araujo da "Orquestra Tabajara" em show realizado na Sala Funarte (2002). Em 2004, também produzimos e tocamos no show dos 70 anos de existência da "Orquestra Tabajara" em show realizado no Centro Cultural da Justiça Federal.
Em 2005, gravei o CD "My Shinning Hour" com o saxofonista americano Peter O'Neil, o pianista Charles Rio e o baixista Jorge Rodrigues.
Desde 2002 realizo juntamente com o baterista Fernando Torres a palestra "A História da Bateria no Jazz".
Desde 2007 toco semanalmente no "Otto Jazz Bar".
Argus Começou a tocar pandeiro tardiamente, aos 21 anos de idade. Logo se sentiu muito à vontade com o instrumento e começou a tocar bateria. Após aprender a tocar bateria como autodidata, começou a tocar em alguns bares e clubes porto-alegrenses.
Tocou com importantes artistas da música brasileira, incluindo a cantora também porto-alegrense Elis Regina, Carlos Lyra, Sérgio Mendes, Tom Jobim e Antônio Solero.
Argus Montenegro foi endorsee das Baterias Odery e das Baquetas C. Ibañez , onde chegou a possuir uma linha de baquetas com seu nome.
No fim de sua vida, morou em um uma pequena casa de fundos no Bairro Glória, em Porto Alegre, se recuperando de um acidente na coluna ocorrido na entrega de um prêmio, no Auditório Araújo Viana, em Porto Alegre.
Um longa-metragem chamado Argus Montenegro & A Instabilidade do Tempo Forte foi gravado para contar sua história, dirigido por Pedro Lucas e produzido pela Artéria Filmes.
Foi professor de talentosos bateristas do cenário musical brasileiro, incluindo Kiko Freitas, Nenê, Daniel Batera e seu filho Zé Montenegro, importante baterista porto-alegrense.
Argus Montenegro foi líder da Argus Montenegro Trio, composta pelo próprio na bateria, Adão Pinheiro no piano e Tenisson Ramos no baixo. O repertório inclui clássicos consagrados da Bossa Nova e do Samba.
Argus faleceu na madrugada do dia 15 de junho de 2008.
A primeira lembrança musical aparece clara na memória de Carlos Ezequiel, como se fosse um filme: o piano e a guitarra de brinquedo, o primo tocando violão na sala e as conversas dos adultos sobre os dois avós músicos que Carlos não conheceu.
Estudar música foi iniciativa própria. ?Aos 10 anos de idade convenci meus pais a me matricularem num curso de musicalização?. Foi o primeiro passo. O outro veio algum tempo depois. ?Pouco antes dos 13 anos finalmente consegui que meus pais me dessem de presente uma bateria?.
Durante três anos, Carlos aprendeu sozinho enquanto procurava um bom professor em Maceió. O que vem a seguir é um exemplo da combinação entre dedicação e oportunidade. ?Aos 16, encontrei meu primeiro professor e mentor, o músico Marcius Campello. Aos 21, conquistei uma bolsa de estudos para o Berklee College of Music, em Boston, onde estudei por três anos e concluí o bacharelado?.
Em todo seu período de formação, Carlos utilizou métodos consagrados de bateria. ?O primeiro método que comprei e estudei por conta própria foi o do CLAM (n. e.: Centro Livre de Aprendizagem Musical, criado pelo Zimbo Trio, em São Paulo, SP), escrito pelo Chumbinho (?Toque Bateria?, Ed. Clam). Ao estudar com o Marcius, trabalhamos principalmente com o método de bateria brasileira do Edgar Rocca (?Método Completo de Bateria?). Na Berklee estudei com diversos métodos, dentre os quais os mais importantes foram ?Stick Control? (Ed. Paperback), de George L. Stone; ?Syncopation? (Ed. Paperback), de Ted Reed; ?Afro-cuban rhythms for the drumset? (Ed. Paperback), de Frank Malabe e Bob Weiner; ?How to improvise? (Ed. Paperback), de Hal Crook; e ?Rhythm & Meter? (Ed. Paperback), de Gary Chaffee."
As aulas no Berklee College of Music foram uma fonte de aprendizado inesquecível. ?Os estudos de improvisação com Hal Crook continuam sendo uma grande fonte de inspiração. Os de polirritmia, tanto pelo material do livro do Gary Chaffee, quanto pelas aulas particulares com Jamey Haddad e Kenwood Dennard, ainda são importantes focos dos meus estudos atuais?.
Com tantos professores célebres, é a seu primeiro mestre que Carlos Ezequiel atribui o papel fundamental em sua formação. ?Marcius Campello, meu primeiro professor, por sua atitude de respeito e seriedade com a música, bem como sua indignação pela falta de profissionalismo e de compromisso artístico presente numa parcela da classe musical brasileira, serão sempre um norte na minha vida pessoal e profissional?.
No caminho indicado por Marcius Campello, Carlos Ezequiel encontrou outros grandes professores e companheiros que lhe ensinaram muito. ?Hal Crook me inspirou pela sua avançada percepção e consciência musical. Luciana Souza, pelo refinamento e senso de desafio. Lupa Santiago, meu grande parceiro musical, Vitor Alcântara e Guto Brambilla, do Sinequanon, pela incessante busca por uma música que ainda não foi feita. Daniel D'Alcântara, Sizão Machado, Marcelo Coelho e Paulinho Malheiros, pela noção de espaço e pela generosidade?.
Sobre o autodidatismo, Carlos vê pontos fortes e pontos fracos no processo. ?Ao mesmo tempo que o autodidatismo me fez aprender a pesquisar por conta própria, também me causou entraves. Foi indispensável o encontro com um professor competente ainda na adolescência para corrigir fatores relacionados à postura e à técnica do instrumento?.
Site: www.carlosezequiel.com
Fonte: https://www.musicosdobrasil.com.br
Douglas Las Casas é hoje um dos grandes nomes do cenário musical brasileiro, esse destaque se deu não apenas pelo seu trabalho solo, mas também por gravar e acompanhar grandes artistas consagrados da MPB, tais como:
Guca Mastrodomênico (ex-lingua de trapo), Cauby Peixoto, Jessé, Jamelão, Míriam Batucada, Mato Grosso & Mathias, Wilson Simonal, Pery Ribeiro, Célia, Jairzinho, Orquestra Heartbreakers, Gabriele Haggar (ex- Jimmy Clif), Márcia Salomon, Chico César, Ângela Ro Ro, Funkacid, Pepeu Gomes, Frejat (Barão Vermelho), Max de Castro, Cláudio Zoli, Wilson Simoninha, Chitãozinho & Xororó, Zeca Baleiro, Sá Rodrix & Guarabyra, Rafael Vanucci, Luíza Possi, Lelo Zanetti e Henrique Portugal (Skank), Fernanda Porto, entre outros.
Em paralelo a esses compromissos como "Side Man", nunca deixou de tocar com grandes músicos do cenário instrumental, tais como:
Mozart Mello, Faíska, Kiko Loureiro (Angra), Arismar do Espírito Santo, Arthur Maia (Gilberto Gil), Joe Moghrabi, Mello Jr. (Vanessa Camargo), Edsel Gomes, André Guedes (Programa Raul Gil), Sílvia Góes (Toquinho), Carlos Alberto Alcântara, Luís Conte (Phil Colins), Amadito Valdez, Vitor Alcântara, Walfredo Reis (ex- Santana), Sérgio Buss (ex- Steve Vai), Michel Leme, Sandro Haick, Thiago do Espirito Santo, Djalma Lima, Ximba Uchyama, Yaniel Mattos (Carlinhos Brown), Javier Ibañez (Mato Grosso & Mathias), Daniel Alcântara, Pepe Rodrigues (Caetano Veloso), Paulo Campos, Naor Gomes (Paula Lima), Proveta (Mantiqueira), Zé Canuto, André Neiva, Itamar Collaço (Zimbo Trio), Derico Sciotti, Tomati e Chiquinho Oliveira (Programa do Jô), Bocato, entre outros.
Hoje em dia Las Casas trabalha como freelancer nos estúdios de São Paulo, e está fazendo o lançamento do novo CD do Três de Paus. Paralelo a todos esses trabalhos sempre se dedicou ao ensino musical, ou seja, ministrar aulas. E no cenário musical passou a ser visto como sinônimo de responsabilidade e competência. Atualmente é proprietário de um estúdio em São Paulo onde ministra aulas particulares apenas para alunos que estão preocupados e direcionados a aprender.
Com 3 Cds instrumentais gravados:
- Bipín' - (Quatro Elementos) - gravado em 1996, com Joe Moghrabi (guitarra), Kiko Moura (guitarra) e Ximba Uchyama (baixo).
- Em 2002 com o Três de Paus - "Caruso, Las Casas e Willcox", gravado totalmente ao vivo no estúdio.
- E agora "Preto de Cabelo Branco", o segundo CD com o Três de Paus, com Maurício Caruso (guitarra) e Ximba Uchyama (baixo).
Desde o lançamento, o Três de Paus esteve divulgando o trabalho em lugares como o EM&T, Souza Lima, Bourbon Street, diversos bares e escolas do interior paulista e carioca.
Com isso o trio tem ampliado o seu repertório e território, com diversos convites para lugares como: Festival de Jazz de São Gonçalo - Rio de Janeiro, CEMA Sumer Camp em Atibaia, Piracicaba, Americana, Catanduva, Mirasol, Botucatu, Presidente Prudente, Adamantina, São Carlos, Ribeirão Preto, Assis, Baurú, Presidente Venceslau, Londrina, Maringá, lojas de instrumentos em Santos, temporada no Jardim Suspenso da Babilônia em Santo Antônio do Pinhal, Campos do Jordão, Campinas (Unicamp), entre outras. Fechando o ano com a incrível marca de 72 shows.
Las Casas tem três vídeos aulas entituladas "Cortando Caminho" nos níveis: básico, intermediário e avançado. O sucesso foi tanto que essas fitas em VHS viraram DVD, se tornando recorde de venda do catálogo da gravadora "Aprenda Música".
Douglas Las Casas é Endorsee: Yamaha, Zildjian, Peles Gope, Axis Pedal, Staff Drum (Pads Eletrônicos), Power Click e Baquetas Michael.
Site: www.douglaslascasas.mus.br
Eduardo José Nunes Ribeiro (Edu Ribeiro) nasceu em Florianópolis no dia 13 de janeiro de 1975. Autodidata, aprendeu a tocar bateria aos oito anos de idade e aos 11 já se apresentava em bailes com a banda de sua família (Stagium10).
No período em que cursava música popular na Unicamp, aproximou-se da música instrumental, e seu grupo Água (com Chico Saraiva e José Nigro) foi um dos selecionados para o projeto de música instrumental O Som da Demo, promovido pelo SESC/SP em 1995.
Em 1996 mudou-se para São Paulo, onde teve a oportunidade de trabalhar com vários artistas, entre eles Yamandú Costa, Chico Pinheiro, Johny Alf, Rosa Passos, Ivan Lins, Arismar do Espírito Santo, Brad Mehldau, Anthony Wilson, Till Bröenner, Joyce, Dori Caymmi, Léa Freire, Bocato, Hamilton de Hollanda, Toquinho, Paulo Moura, Dominguinhos, Toninho Ferragutti, Ernán Lopez-Nussa, entre outros.
Sua experiência no exterior inclui festivais como o Festival de Montreux, Kutchan Jazz Festival e Blue Note Yokohama, Parliament Jazz Festival, Imst Jazz, Festival de Frascatti e Niemegen, e em teatros na Espanha, Itália, Portugal, Alemanha, Tailândia, Singapura, Taiwan, Chile e Equador.
Edu trabalha como professor na Faculdade Santa Marcelina e realiza workshops para alunos de bateria da Unicamp. Acompanha regularmente artistas como Yamandú Costa, Chico Pinheiro, Toquinho, entre outros.
O Disco que gravou com Randy Brecker, Randy in Brasil ( Mama Records 2008) ganhou o Grammy Awards USA na categoria Best Contemporany Jazz Performanceem 2009.
Como trabalho próprio, lançou os CDs Corrente, (com Paulo Paulelli e Fábio Torres-2005), Horizonte (com Daniel DAlcântara, Vitor Alcântara, Sizão Machado e Tiago Costa -2003) e Água (com Chico Saraiva e Zé Nigro -1999), e foi responsável pela trilha do documentário Carroceiros, do diretor Alexandre Rathsam (2005).
Atualmente dedica-se ao lançamento do seu disco Já tô te esperando, com composições próprias e participações de Chico Pinheiro, Daniel DAlcântara, Fábio Torres, Paulo Paulelli, Thiago do Espírito Santo e Toninho Ferragutti.
Site: www.eduribeiro.mus.br
Nascido em 24 de Junho e 1961, em Waukegan. "Foi uma inclinação muito natural para eu tocar bateria", diz Smitty. Filho de um baterista, Marvin Smith se acostumou ao ambiente musical desde cedo.
Aos seis meses de idades, ele já subia no sofá para ver o pai praticar o instrumento. Sempre que seu pai dava um intervalo, ele ia até a bateria e pisava no pedal, tentando imita-lo. Desta experiência, passou a "bater" nas panelas, até começar seu estudo formal aos 3 anos de idade.
Hoje, Marvin é um músico extraordinário, que tem viajado pelo Oriente, Europa e América; onde já dividiu o palco com nomes como Sonny Rollins, Hank Jones, Frank Foster, entre outros. Ele é um dos formadores do Ron Carter Quartet, The New York Jazz Quartet e The Art Farmer/Benny Golson Jazztet.
Gravou mais de 45 discos, ministra seminários e workshops para estudantes de jazz, e tem um programa pessoal de jazz no Banff Centre of Fine Arts, no Canadá, e no Drummers Collective, em Nova York. Marvin também é compositor e arranjador, e já tem 2 discos como líder de banda. Com sua versatilidade, parece que não há nada que ele não possa fazer. É considerado o John Coltrane da bateria.
Neil Peart nasceu no Canadá, em 12 de Setembro de 1952. Quando tinha 18 anos de idade, ele viajou para a Inglaterra com música em mente. Estando lá, ele foi obrigado a vender quinquilharias para os turistas para poder sobreviver. Entretanto, ele descobriu um livro chamado 'The Fountainhead' (O Manancial), escrito por Ayn Rand. O estilo de Rand influenciou o que Neil escreveu ao longo de sua carreira. A influência mais óbvia pode ser ouvida nas letras do álbum 2112.
"Eu fui para a Inglaterra com objetivos musicais. Mas quando você sai pelo mundo a fora, como todo adulto sabe, você está aberto a muita desilusão. Por isso, enquanto eu estive lá, tive que fazer um monte de coisas que garantissem o meu sustento. Quando eu voltei de lá, estava desiludido basicamente com a música como profissão em si. Eu decidi que seria um músico semiprofissional somente para o meu entretenimento, tocaria músicas que eu gostaria de tocar e não contaria com isso como um meio de sobrevivência. Eu trabalhei em outros empregos e com outros tipos de atividades, assim eu não teria um compromisso em ser um baterista", diz Neil Peart.
Ironicamente, Neil estava numa banda chamada "Hush", antes de se juntar ao Rush. Neil apareceu para uma audição com o Rush, a qual ele achou que foi horrível. Alex não estava certo ainda, mas Geddy teve que convencê-lo a deixar Neil entrar para a banda.
"Foi engraçado porque Geddy e eu tocamos como se estivéssemos entrosados a muito tempo. Conversando, descobrimos que tínhamos muito em comum em termos de música e gostos pela literatura. Alex, por alguma razão, não estava num ótimo dia, então não tivemos muito o falar um para o outro. Tocando juntos, nós fizemos o que seria, mais tarde, o álbum Athem", conta Neil.
A partir desse dia Neil passou a fazer parte do Rush. Juntos, eles produziram 20 discos. Depois da 'tour' do Counterparts, Neil procurou um professor de bateria chamado Freddie Grubber com quem fez vários estudos. A técnica mis acentuada que Neil aprendeu com Grubber, foi sobre a pegada (grip). Agora, pelo menos nas músicas do álbum Test for Echo, ele usa o "tradicional grip".
Com certeza esse baterista que, no início de sua carreira nem pensava em ser um profissional, tem influenciado muita gente; e não é pra menos, quem conhece seu trabalho sabe o que significa o nome Neil Peart.
Site: www.neilpeart.com
Um dos bateristas mais versáteis e musicais da atualidade, Paul Wertico se tornou membro do renomado grupo de Pat Metheny em 1983. Daquele tempo pra cá, ele aparece em 10 CDs e 3 vídeos com Pat, tendo viajado o mundo todo com o grupo.
Paul ganhou 7 grammys e vários discos de ouro. Quando não está viajando com o grupo de Pat Metheny, ele divide seu tempo entre trabalhos de estúdio, produções ou dirigindo seus próprios grupos.Embora seu tempo, para outros projetos, tem sido limitado, Paul tocou com grandes nomes do jazz como Larry Coryell, Eddie Harris, Randy Brecker, Terry Gibbs e muitos outros.
Paul também tem atuado intensamente no campo educacional. Além de dar aulas particulares, ele ministra cursos na Northwestern University e na Bloom School of Jazz e também escreveu artigos para várias revistas especializadas em bateria. Ele também faz workshops, clínicas e master classes em escolas, universidades e lojas de instrumentos nos EUA e em todo o mundo.
Paul tem sua série de personalizada de baquetas - o modelo Paul Wertico TX808W, assim como outros produtos que ele criou como os "tubz" e os "kidstubz", todos pela pro mark.
Site: www.paulwertico.com