Antes de praticar estes estudos, esteja certo de que você tem um bom domínio sobre algumas técnicas básicas como o toque simples, toque duplo, paradiddle, buzz roll e conheça a diferença entre os rulos abertos e fechados.
Verificado isto, o próximo passo é fazer a combinação destas técnicas, pois é raro usarmos somente uma técnica quando estamos executando uma música.
Vamos dividir este estudo em 3 partes.
Parte 1 - Toques duplos e simples
Tenha sempre em mente que você tem que ter controle sobre a tensão dos músculos. É natural que os iniciantes fiquem um pouco tensos, mas é preciso eliminar tudo o que seja prejudicial para a música e para sua saúde.
Um exercício que você deve praticar para melhorar sua habilidade entre toques duplos e simples é tocar padrões de acentos como aqueles encontrados no livro “Syncopation” de Ted Reed. Faça os acentos como toques duplos e as outras notas como estão escritas [e vice-versa]. Se concentre para fazer os toques duplos precisos e de uma maneira confortável. Outra coisa - esteja certo de que você praticou os exercícios de acentuação num andamento lento, médio e rápido. Desta maneira, você terá um melhor controle e estará pronto para tudo.
Agora coloque este estudo num contexto musical. Pegue um ritmo de rock ou um padrão de jazz e toque dois compassos de ritmo e dois de acentos. No compasso de acentos mantenha o tempo tocando um instrumento com um membro qualquer (por exemplo, o chimbal com o pé esquerdo).
Outra ideia seria inserir uma leitura simples numa sequência de toques duplos. Para isto, mantenha os toques duplos constantes em semicolcheias, em notas fantasma e “isole” as figuras da leitura, transformando-as em colcheias. Isto também é útil no desenvolvimento de fills para serem usados em vários contextos musicais.
Você pode praticar estes exercícios também com ostinatos de bumbo e chimbal, como por exemplo, os pedais de baião.